Défice de atenção? Hiperatividade?
Também como mãe, tento estar sempre atenta no que diz respeito aos comportamentos/atitudes das crianças, o difícil é fazer avaliações, sem dúvida que devemos ter um diagnóstico correto. Mas quem nunca ouviu alguém dizer “acho que o meu filho é hiperativo”?
Afinal o que é este distúrbio comportamental que nos deixa como pais, com a cabeça a andar à volta?
Desatenção, impulsividade e inquietação são as principais características de uma criança/adulto com o distúrbio do défice de atenção com hiperatividade.
Sabe-se que uma criança hiperativa mostra um excesso de comportamentos em relação às outras crianças, além de dificuldade em manter a concentração e controlar a impulsividade e a agitação. A verdade é que este conjunto de sintomas físicos e emocionais acaba por conduzir a um comprometimento do seu desenvolvimento, podendo inclusive interferir no seu relacionamento social e no seu rendimento na aprendizagem. Por isso, este problema exige tanto a nossa atenção como pais mas também dos familiares e dos profissionais de educação e de saúde.
Até aqui muito bem, mas a nossa preocupação principal é também saber as causas e como podemos melhorar a qualidade de vida de uma criança com este tipo de distúrbio, e segundo algumas pesquisas que fiz, entre as muitas causas possíveis, estão aspetos relacionados à nutrição, como desequilíbrios nutricionais, carência de ácidos gordos, intoxicações por metais, hipoglicemia e hipersensibilidades alimentares.
A nutrição apresenta então um papel fundamental, pois, a prevenção por meio de uma alimentação equilibrada, pode oferecer respostas eficazes. Muitas vezes, a simples correcção de erros alimentares, através de uma terapia nutricional, pode contribuir para que a criança se desenvolva menos dependente de medicamentos.
Então deixo-vos aqui alguns conselhos/recomendações:
• Evitar alimentos e bebidas que contenham cafeína (a cafeína tem poder excitatório);
• Diminuir o consumo de carnes vermelhas também pode ser um fator decisivo, pois podem agir como estimulante físico provocando excitação;
• Evitar o consumo de açúcar refinado, pois pode aumentar a produção de adrenalina. Este pode estar presente por exemplo nos bolos, doces e gelados, podem substituir por açúcar de coco ou stevia, se quiserem dar um miminho aos filhos ;)
• Olhar bem para os rótulos dos alimentos. Os aditivos alimentares, como por exemplo os salicilatos, substâncias usadas em alimentos para dar cor e sabor, podem bloquear a produção de prostaglandina, um fluido corporal que controla muitos dos processos físicos no nosso corpo estimulando as células nervosas.
• Em contrapartida, devemos aumentar a ingestão de verduras, legumes, frutas, cereais integrais: a aveia por exemplo é uma boa fonte de fibra, vitaminas E, B e zinco e ajuda a suportar a função cerebral. Porque não inclui-la, por exemplo, no pequeno-almoço do seu filho?
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• Experimente aumentar o consumo de ácidos gordos ómega 3 e de ómega 6, gorduras essenciais para o nosso corpo e que só podem ser obtidas através da dieta.
Os ácidos gordos ómega 3 e ómega 6 pertencem a um grupo de gorduras ditas saudáveis. Podem ser encontradas em óleos vegetais como é o caso do óleo de canola, de milho, de soja e de linhaça e em sementes como as sementes de sésamo, linhaça, chia e girassol. As nozes e peixes gordos de água fria como a sardinha, o atum e o salmão são também excelentes fontes destes ácidos gordos essenciais.
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E que tal introduzir estes tipos de alimentos nas refeições lá de casa?
Autoria: Drª Andreia Ferro