Psicologia na Nutrição parte 1, aplicada na perda de peso
A todo instante, nas rodas de conversa, nos consultórios, nas lojas, nos centros de estética, nos supermercados, nas escolas ou em casa, existem pessoas preocupadas com a alimentação.
Quantos tentam, como objetivo da semana ou do ano, perder peso, e mesmo que o consigam temporariamente torna-se difícil mantê-lo e voltam a ganhá-lo.
Isso tudo porque uma parte do triângulo do emagrecimento – reeducação alimentar, atividade física e equilíbrio emocional – foi ignorada. E qual seria?
O QUE FALTA PARA ME MANTER MAGRO?
Temos uma longa história, acreditando que nossos pensamentos, crenças, heranças emocionais de gerações passadas não afetam o funcionamento do nosso corpo físico, e que as transformações sofridas por este ao longo dos desafios não tinham relação com as doenças que desenvolvemos no corpo físico.
Porém, se nos olharmos no espelho concretamente vemos que nossa cabeça e o resto do corpo estão num mesmo espaço, bem como os órgãos internos. Então pense bem: Se somos um só, porque nossas emoções estariam separadas do corpo? Porque nossos pensamentos estariam separados das sensações físicas?
Aprenda a escutar!
Escute seu corpo! É lá que está toda a sabedoria e é onde temos as respostas para os males que estamos sofrendo, inclusive se estamos acima do peso desejado.
Veja um exemplo: se tiver problemas de obstipação (muito comum nas pessoas acima do peso) analise como você lida com as emoções como suas preocupações. Você fica “ruminado/maneando” uma ideia ou uma emoção? Você é capaz de lidar com a vida de forma leve, em paz e com otimismo? Você deixa passar situações que lhe incomodam como se não fosse consigo? O intestino é sábio, muitos estudos atuais o declaram como segundo cérebro.
E quantas vezes dizemos: comi algo que me fez mal, sei que me faz mal, mas continuo comendo, não consigo parar! A situação aqui não é conhecer o alimento e suas calorias mas sim que emoção eu não consigo controlar, aceitar, gerir e DIGERIR!
As nossas células têm a memória da dor e do prazer e aprenderam que comendo um bolo (atitude mecânica para resolver a fome física) nos acalma (situação emocional) e nos deixa felizes momentaneamente. Aí o ciclo está instalado: não sabemos se é fome física ou emocional!
Em outros posts continuarei desenvolvendo este tema da Psicologia na Nutrição e novas dicas poderão encontrar por aqui.
“Somos o que pensamos antes mesmo de comer”
Este artigo é baseado na minha prática e inspirado no livro:
"As Pessoas Inteligentes não Fazem Dieta" de Charlotte Markey
Autoria: Drª Márcia Elias