É no dia 1 de junho que se celebra o Dia da Criança. É um dia cujo objetivo é o de sensibilizar para os direitos das crianças e para a necessidade de promover uma melhoria das condições de vida.

Mas e que direitos são esses?

Um deles, muito importante é, sem dúvida o direito a ter saúde – “Artigo 24 – Todas as crianças têm o direito “… a gozar do melhor estado de saúde possível…” (incluindo o acesso) a “… cuidados de saúde primários, …alimentos nutritivos… água potável…” (Carta de Direitos da Criança).

No último relatório da Organização Mundial de Saúde, quase uma em três crianças portuguesas (36%), entre os 5 e os 9 anos, sofre de excesso de peso e 1 em oito (15%) é obesa. Ou seja, Portugal ocupa o 7º lugar no ranking europeu no que respeita a excesso de peso e obesidade infantil.

Para reverter este cenário alarmante, cuja previsão é piorar, é importante, no Dia da Criança, falar em responsabilidade em saúde. É responsabilidade dos pais, das escolas e da sociedade em geral lutar por melhores hábitos de saúde das nossas crianças, dos nossos filhos.
E essa responsabilidade começa, para os pais, na pré-conceção. Aliás os primeiros 1100 dias de um bebé podem moldar toda uma tendência para um melhor ou pior desenvolvimento e crescimento da criança, mais ou menos saúde ou mais ou menos imunidade. São esses primeiros dias e uma introdução alimentar saudável que é crucial para constituir um correto desenvolvimento de bactérias intestinais, das principais responsáveis pelo bom funcionamento orgânico.

É importante tanto em casa como na escola adotar uma alimentação nutritiva e com o menor número de alimentos processados e açúcar possível.

É fundamental respeitar a roda dos alimentos e incluir alimentos de todos os grupos para o crescimento adequado das crianças.

É relevante incluir alimentos ricos em fibra, suplementos probióticos e prébioticos, para que as crianças desenvolvam intestinos saudáveis e se tornem mais resistentes e imunes à doença.

É essencial falar de gorduras essenciais, oleaginosas e ómega 3 para um correto desenvolvimento cerebral.

É normal, no que respeita, à introdução alimentar das crianças e mesmo no tratamento do excesso de peso e obesidade infantil que muitos pais se sintam perdidos.
A solução passa por uma consulta de nutrição infantil!

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Autoria: Drª Carina Teixeira - Nutricionista Bioforma