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Nutrir o bebé desde a barriguinha

Nutrir o bebé tem que ser desde a barriguinha! Desde o momento em que uma mulher consegue engravidar, fica responsável pela saúde e nutrição do seu filho.

Já dentro do útero, a alimentação é um fator determinante do peso da criança nos primeiros anos de vida e por esta razão os desequilíbrios, faltas ou excessos na alimentação, podem aumentar as probabilidades de aparição de quadros de desnutrição infantil, quer por excesso de nutrientes (obesidade infantil e adulta) quer por carência de nutrientes (baixo peso e mudança no padrão de crescimento). Na atualidade, os investigadores julgam que o bebé é quem mais sofre se a alimentação da mãe não for adequada durante a gravidez, debilitando a saúde do próprio pelo resto da vida.

Embora as crenças mais antigas afirmem que uma mulher grávida deve comer por dois, são poucos os casos onde esta afirmação é uma realidade e por esta razão, a mulher deve ter cuidado com a alimentação durante a gravidez.
Quando uma mulher está gravida, o corpo aumenta a sua capacidade para absorber nutrientes. Comer a dobrar não significa que uma mãe está a melhorar as probabilidades de ter um bebe saudável, tudo pelo contrário, pode trazer alguns problemas durante a gravidez e para o momento do parto que podem por a vida da criança e da própria mãe em risco, nomeadamente: Hipertensão Arterial, Diabetes Gestacional, Obesidade, Pré-eclâmpsia e outras patologias típicas de uma gravidez malnutrida.

O importante, realmente, é ter uma alimentação saudável, que tenha todos os nutrientes necessários para o bebé, lembrando que o consumo extra vai ser para um bebé e não para um adulto.

É importante conhecer o peso da mãe no início da gravidez, se o peso for adequado, no primeiro trimestre não há necessidade de aumentar o consumo calórico; vai ser no segundo e terceiro trimestre, quando o aporte calórico deverá ser maior.
Agora, se a mãe tiver mais ou menos peso do que deveria ter, convém realizar um ajuste no plano de alimentação, com orientações do nutricionista, para adequar a dieta às necessidades energéticas. Se uma mulher tiver excesso de peso quando iniciar a gravidez, não deve restringir todos os nutrientes sem orientação prévia, poderia por em risco a sua vida e o crescimento do bebé.

Mas… Porque é tão importante a alimentação da mãe para o bebé?

As necessidades energéticas do bebé devem ser supridas pelos nutrientes consumidos pela mãe, se assim não for, o bebé terá de retirar os nutrientes armazenados nos ossos e nos tecidos mesmo antes da gravidez, pois ele vai precisar para o seu crescimento.
Uma alimentação saudável na gravidez vai contribuir para uma melhor saúde materna e infantil, garantindo uma gravidez que chega a termo com um parto mais seguro.

Garantir todos os micronutrientes também é importante, pois é necessário manter e reforçar o sistema imunológico da mãe e do bebé.

E agora… o que posso comer?

Em linhas gerais, uma mulher grávida deve ter uma alimentação diversificada, para acertar assim o aporte de nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebé. Convém que o prato seja colorido, cada cor presente nos alimentos representa a presença de nutrientes específicos, o que significa que um prato cheio de cores e harmonia vai estar repleto de nutrientes diferentes.

Durante a gravidez, não pode ser esquecida a hidratação, embora a frequência para urinar esteja aumentada. Beber uma quantidade adequada de líquidos (varia de mulher para mulher), ajuda aos rins a funcionar melhor e assim, eliminar os líquidos que podem estar acumulados. Para além de ajudar no funcionamento renal, o consumo de água vai facilitar o trânsito intestinal regular, o qual pode estar ‘alterado’ por diversos fatores como aumento de tamanho do bebé, menor consumo de fibras e suplementação com ferro ou ácido fólico que podem interferir com a atividade intestinal.

As porções de alimentos variam de caso para caso, dependendo das necessidades e do peso de cada um, mas recomendo que pelo menos metade do seu prato seja composto por verduras ou legumes para fornecer fibra, água e micronutrientes necessários. Para um acompanhamento mais específico pode procurar um nutricionista e assim, saber de forma mais específica as quantidades de cada tipo de alimento que deve consumir.

Se a quantidade de açúcares de fácil absorção não for controlada durante a gravidez pode haver o desenvolvimento de Diabetes Gestacional (aumento de glicemia, com consequente aumento de insulina). Para que isto não aconteça, deve evitar os produtos processados e/ou refinados, os quais normalmente estão carregados de açúcares e farinhas refinadas, que por norma são produtos consumidos em maiores quantidades devido à presença de componentes conservantes e aditivos na sua composição. Escolha sempre produtos na sua versão mais integral, sem adição de açúcares e adoçantes, de preferência produtos da terra e de origem biológica.

Preciso suplementação enquanto estou grávida?

Existem alguns nutrientes que são essenciais durante a gravidez porque estão diretamente relacionados com o desenvolvimento do feto, alguns deles podem ser encontrados na alimentação para quem consome todo o tipo de alimentos, mas este assunto acaba por ser relativo, pois a necessidade de suplementação terá a haver com as deficiências de nutrientes especificas e com a falta de alguns alimentos no dia-a-dia.

Contudo, há um nutriente que deve ser sempre suplementado durante a gravidez, visto que na alimentação não encontramos um aporte suficiente, é o caso do ácido fólico (vitamina B9). Os folatos estão presentes em vegetais de folha verde, laticínios fermentados, laranja, ovos, leguminosas e alguns cereais enriquecidos. É preciso suplementar com 400mcg de ácido fólico já desde antes de engravidar. Este é o nutriente mais importante a suplementar, para evitar malformações no bebé.

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ferro é outro nutriente que em ocasiões pode ser suplementado, sobretudo se a mãe tiver anemia ou alterações na hematologia. Quando é suplementado, acontece depois das 20 primeiras semanas de gravidez, porque é ali quando aumenta a quantidade de glóbulos vermelhos na mão e é necessário o ferro para a produção destes. Se a mãe não tiver uma boa reserva de ferro ou não o obtiver a partir dos alimentos, podem surgir quadros de anemia, que poderiam trazer problemas graves tanto para a mãe como para o bebé.

Mulheres grávidas que, por algum motivo, não consumam carne, devem ser suplementadas com vitamina B12 (cianocobalamina), uma vez que este micronutriente está relacionado com a formação do sistema nervoso, do cérebro e no desenvolvimento físico do bebé.

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Os minerais mais importantes durante a gravidez são o Iodo, o Cálcio e o Magnésio. Podem, ou não, ser suplementados dependendo da alimentação e sintomas de cada mulher.

Iodo é necessário para compensar as perdas renais que estão aumentadas durante a gravidez e é necessário para o desenvolvimento intelectual do bebé. AS necessidades de Cálcio não estão aumentadas durante a gravidez, mas acontece que o feto obtém o cálcio das reservas existentes nos ossos da mãe. O magnésio está relacionado com o controlo da atividade muscular, pode ser sugerido para evitar as cãibras e contrações que aparecem durante a gravidez, (mais uma vez, pode ser diferente de caso a caso).

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Se a alimentação da mãe for controlada e adequada, não será necessário optar por um suplemento destes minerais, os alimentos serão a melhor opção para repor os nutrientes necessários para o crescimento do bebé.

Resumindo
A gravidez é uma fase na vida da mulher onde as necessidades de macronutrientes e micronutrientes são diferentes das necessidades que surgem noutras etapas da vida. É por isto, que não pode deixar de lado a sua alimentação e deixar-se levar pela frase ‘cliché’ que deve comer por dois, pois poderia por em risco a sua saúde e a saúde e desenvolvimento do seu bebé. Faça com que o seu bebé esteja bem nutrido já desde a fase pré-concecional de forma a garantir a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, que na atualidade se encontram com mais frequência.

Ofereça ao bebé boa qualidade de vida nutricional, desde antes da conceção. Este é o verdadeiro significado de dar vida a um novo ser humano.


 Autoria: Drª Cristina de Abreu

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