Psicologia na Nutrição parte 2 Alimentação emocional
O primeiro passo é conhecermo-nos a nós próprios e a nossa relação com a alimentação. Para isso, faça um diário alimentar emocional.
Numa folha, comece por refletir sobre a qualidade do seu sono; aponte suas refeições e os líquidos ingeridos, atividade física e casa de banho (observe o seu trânsito intestinal e de eliminação diário) e faça uma reflexão ou fale sobre a sua disposição depois desta refeição.
Seja honesto consigo! Escreva tudo sem saltar nada, nem os extras!
A partir daí, comece a observar o que é a fome emocional e fisiológica (necessidade energética).
Sou a favor de mudanças graduais. Arrisque não comer só por esta refeição um frito, por exemplo, e tenha sempre outro alimento no prato de que gosta. Retirar um alimento que gostamos e não colocar outro no lugar dá mais “fome”, aquela emocional!
As mudanças graduais são menos traumáticas; desenvolva a virtude da paciência e atenção plena que os resultados virão.
Consulte um nutricionista e/ou um psicólogo que entende de alimentação ou terapeuta para ajudá-lo nesta missão.
Mas, não se iluda, mudanças drásticas para atingir resultados rápidos só o levarão a regredir na primeira oportunidade de mudança e se for o caso, o peso voltará a subir até mais do que no início.
Este artigo é baseado na minha prática e inspirado no livro:
"As Pessoas Inteligentes não Fazem Dieta" de Charlotte Markey
Autoria: Drª Márcia Elias